Chegou hoje com o final do entardecer, num autocarro amarelo com risca
vermelha... Entrou pela casa timidamente envolta numa capa castanha que
escondia o seu casaco branco, como lhe fica bem o branco (é mesmo a sua imagem
de marca)... em poucos minutos, mais descontraída, revela o vestido cinza, não sabe, mas essa sua
sobriedade, é exuberância para os meus olhos... já passou algum tempo desde a
ultima vez que nos havíamos visto, o ultimo daqueles encontros que pareciam
terminar como um breve suspiro não chegara para a conhecer... a sua companhia,
vivo-a agora verdadeiramente, sem relógio, sem olhares indiscretos, sem timidez
ou ditaduras de qual quer espécie... sei que não ficará o tempo suficiente, mas
enquanto ficas por aqui ... serás minha, maçã.
ode á maçã